terça-feira, 27 de abril de 2010

E a receita se perdeu ...

Eu sou do tempo do cinematógrafo, uma espécie de ancestral da filmadora,onde 40 minutos de projeção eram bastante complicados. Eu sou do tempo dos grandes nomes como, Max Linder que mais tarde inspiraria Charles Chaplin, o primeiro tipo cômico, Louis Feuillade com o “Fântomas”, primeiro seriado policial e Antônio Leal com “Os estranguladores”. Eu gostava do cinema mudo, me deixava curioso e instigava a minha imaginação. Lembro-me perfeitamente que eu voltava para casa tão maravilhado, que sonhava com as possíveis falas de cada personagem.

Eu vi Hollywood surgir, e junto dela seus famosos Anos Dourados. Eu vi Casablanca, Nosferatu, Drácula, Frankenstein, E o vento levou, O maravilhoso mágico de Oz, todos os clássicos da disney, Alô Alô Carnaval dentre milhares de outros...

Hoje em dia já não vejo quase nada , a não ser clone dos clones , paisagem das paisagens , amor dos amores , eu digo , a falta de originalidade ! Um delírio meu ou pura vaidade ?


Úrsula Castro


2 comentários:

  1. Nem delírio, nem pura vaidade, é falta do que pensar mesmo. E os que pensam um pouco além hoje são chamados de gênios. Gênios? Comparados a quem?

    ResponderExcluir
  2. MARAVILHOSOOOOOOOO beijo eterna!
    igor

    ResponderExcluir