segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Amor sem dor.

Entre paredes e folhas me mantenho aquecida.
As janelas fechadas, as portas encostadas e o abajur aceso.
Eu começo a te chamar, mas você finge não ouvir.
Vem,sem medo,eu preciso do seu cheiro.
Preciso das suas mãos,suas costas,vem!
E assim,a porta começa a abrir,lentamente...

O silêncio se torna dono quarto.
O peso na cama começa a surgir.
Nos beijamos,nos amamos.
Corpos suados molhando o lençól assim como a tempestade molhava a rua.
Dormimos.
Não,não sonhamos.

Sorrimos.
O dia amanhece.
- Eu amo você.
- Eu também.
- Tenho que ir,vou pro trabalho!
- Tudo bem.
- Seu nome mesmo?
- Amanda,o seu é Ricardo né?
- Haha,não,Pablo. Se cuida meu amor.
- Você também!

.......................

3 comentários:

  1. Amei!
    Adorei esse poema Úrsula, principalmente o final...diz tudo.
    beijos

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  2. Belo e real. Impecável.

    Engraçado a Gabi ter gostado tanto, né? Heheeheh

    Não dá pra perder uma oportunidade de zoar a alemã =P

    Beijão!

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